E eu, ingenuamente, achando que só o primeiro livro me faria chorar, me faria ficar ainda mais tocada e comovida por Ada, Jaime e Susan, que boba eu sou.... Esse livro me deixou tão ou mais emocionada do que A Guerra que Salvou Minha Vida ( resenhei AQUI ) , e eu fico feliz demais quando um livro me caisa essas emoções intensas.
No primeiro livro conhecemos a historia triste mas com um final tão lindo e feliz da Ada e seu irmãozinho Jaime. Como e porque Susan passa a fazer parte da vida deles de uma maneira que faz um bem enorme pros três. Ai vem essa continuação linda, bem escrita, cheia de emoção e com um final ainda mais espetacular do que foi o primeiro.
Depois de todos os acontecimentos na vida deles, a cidade onde Ada, Mãe e Jaime moravam ter sido bombardeada, esse livro nos traz a jornada de Ada rumo a aceitação de que ela agora finalmente pode ser uma criança feliz, mesmo com todos os acontecimentos que a cercam, ela tem uma adulta que cuide dela, uma casa, comida ( muitas vezes quase nada por conta dos racionamentos da guerra ), mas ela aos poucos vai se permitindo ser feliz.
Com a cirurgia que Ada estava morta de medo mas confiante de que não seria mais chamada de ¨pé torto ¨, Ada sai do hospital para uma nova vida. Descobre mais perdas, conhece mais pessoas, vive mais aventuras com os Jhonathan e Maggie Torton e Lady Torton que a gente acha que é uma pedra no sapato da coitada da menina, se mostra uma pessoa muito sensível e muito amorosa.
E Susan, meu Deus, que paciência tem Susan, como ela é cuidadosa, amorosa, com a própria dor de perder alguem que amava, fez com que duas crianças que nunca souberam o que era o amor, sentissem isso todos os dias, em grandes e pequenos detalhes.
A historia desse livro é da Ada, mas a gente facilmente se apaixona por Susan, e ate mesmo Lady Torton com todo seu jeito se torna apaixonante.
Agora, aquela carta, pelo amor de todos os deuses.... só pra variar, chorei demaissss da conta. Linda demais.
Uma pena que essa historia acabou, mas me sinto feliz por ter conhecido esses personagens, essa autora e o que ela me proporcionou lendo essa maravilha que li nesses 2 livros . Li os 2 em ebook, mas ja adicionei à minha lista de futuras aquisições, porque quero muito ler de novo essa historia, um dia, pra reviver tudo isso ❤
A Guerra Que Salvou a Minha Vida ganhou um lugar especial no coração dos leitores brasileiros. A história da pequena Ada — que, com seu irmão caçula, deixou para trás sua casa em Londres para escapar dos bombardeios da Segunda Guerra Mundial — arrancou lágrimas, sorrisos e suspiros na mesma medida. Com o coração repleto de esperança e afeto, a DarkSide® Books orgulhosamente apresenta A Guerra Que Me Ensinou a Viver, a emocionante continuação do livro de Kimberly Brubaker Bradley.
Após uma infância de maus-tratos, Ada finalmente recebe o cuidado que merece ao ter seu pé operado. Enquanto tenta se ajustar à sua nova realidade e superar os traumas do passado, ela se muda com Jamie, lady Thorton e Susan — agora sua guardiã legal — para um chalé em busca de um recomeço. Com a guerra se intensificando lá fora, as adversidades batem à porta: o racionamento de alimentos é uma preocupante realidade, e os sacrifícios que todos devem fazer em nome do confronto partem corações e deixam cicatrizes. Outra questão é a chegada de Ruth, uma garota judia e alemã, que gera uma comoção no chalé. Seria ela uma espiã disfarçada? Ou uma aliada em meio à calamidade? Mais uma vez, Kimberly Brubaker Bradley conquista com sua narrativa carregada de sensibilidade. Seu registro historicamente preciso revela o conflito armado pela perspectiva de uma criança, além de lançar luz sobre a atual crise de refugiados, a maior desde a guerra de Hitler, que já obrigou milhões de pessoas a deixarem seus lares em busca de paz. Discutindo assuntos delicados com ternura, a autora guia o leitor por uma jornada que mostra a beleza dos pequenos gestos. E, ao revelar as camadas de seus personagens, apresenta uma história sobre amadurecimento e aceitação — principalmente para Ada, que precisa aprender a acreditar. Acreditar em sua família e em si mesma. Na resiliência que vem da dor. Na superação que vem do medo. Na empatia, que reacende a humanidade. E no amor, é claro. Em sua forma mais pura e sincera. A Guerra Que Salvou a Minha Vida foi vencedor de diversos prêmios e adotado em escolas nos Estados Unidos. Agora, A Guerra Que Me Ensinou a Viver chega em uma edição capa dura e cheia de amor, como deve ser. A linha DarkLove ganhou mais um título que deixa marcado na memória que algumas heroínas salvam leitores pelo coração. Corajosa, justa e inteligente, Ada é realmente invencível.
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Ana Paula