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segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

A Hora da Estrela - Clarice Lispector

Minha primeira leitura inteira de Clarice e juro que fiquei um puco de saco cheio.

So conhecia frases, algumas citações e gostava do que lia, mas confesso que ler esse livro me trouxe um suspiro de tristeza. O livro é triste, depressivo, depreciativo. Essa era a ¨alma ¨ de Clarice? Triste, deprimida? Confesso que me surprrendi, talvez porque nunca tenho lido uma obra sua.

Aqui conhecemos Macabea, uma nordestina completamente desprovida de tudo. Amor próprio, inteligência, senso de sobrevivência. Mas tambem coitada, como ela pode ter alguma dessas coisas se ela nunca as recebeu. Quando comecei a ler o livro fiquei com raiva, quando ela conhece Olimpico, seu namorada que a trai com uma colega do trabalho, fiquei com mais raiva ainda, porque me questionava, como um ser humano pode ser assim, tão cego, tão alienado pra vida. Ai voce vai deixando os seus preconceitos de lado e pensando que só porque voce se julga mais esperta ( o voce nesse caso sou eu ne gente, nunca nunquinha que eu passaria o que Macabeia passou rrss, mas isso sou eu ) não quer dizer que não existam essas coisas, e que elas não aconteçam.

Em alguns momentos eu queria entrar no livro e dar um sacolejo em Macabea, mandar ela dar uns tapas no Olimpico por trata-la tão mau, coitada.

Sua simplicidade, sua falta de inteligência e sabedoria de vida a faz tão inocente que chega a ser irritante.

Ai vem aquele final. que fiquei com cara de ahhhh ????, como assim, é sério esse final. Massss como sou persistente ainda vou continuar insistindo em ler mais uma obra da Clarice, porque quero definitivamente me apaixonar por ela, talvez não perdidamente, mais uma paixonitezinha que me deixe suspirando ao ler sua obra, mesmo que com um certo Q de depressão rrss



Sinopse : www.skoob.com.br

A história da nordestina Macabéa é contada passo a passo por seu autor, o escritor Rodrigo S.M. (um alter-ego de Clarice Lispector), de um modo que os leitores acompanhem o seu processo de criação. À medida que mostra esta alagoana, órfã de pai e mãe, criada por uma tia, desprovida de qualquer encanto, incapaz de comunicar-se com os outros, ele conhece um pouco mais sua própria identidade. A descrição do dia-a-dia de Macabéa na cidade do Rio de Janeiro como datilógrafa, o namoro com Olímpico de Jesus, seu relacionamento com o patrão e com a colega Glória e o encontro final com a cartomante estão sempre acompanhados por convites constantes ao leitor para ver com o autor de que matéria é feita a vida de um ser humano.

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Ana Paula