¨Viver não doi
O que dei é a vida que não se vive
Tanto mais bela sonhada
Quanto mais triste perdida ¨
( Emilio Moura - 1902/1971 )
Assim começa o livro, com essa reflexão !!!
Peguei esse livro há um tempão na Amazon, tava grátis um dia e achei o titulo bem interessante, só que demorei tanto pra ler, porque são muitos, que tinha me esquecido dele.Agora to usando uma tática diferente na escolha dos meus proximos livros.
Gostei bastante do livro, li em algumas horas, e apesar de falar muito superficialmente sobre um tema tão buscado pelo ser humano ... A Felicidade.
Nos faz refletir um pouco sobre a busca constante da felicidade em tudo, em todos e principalmente nos faz entender que a NOSSA felicidade esta naquilo que a gente quer depositar felicidade. Em pequenos momentos que se tornam únicos, e nas escolhas felizes que fazemos pra nos, seja em qual momento for. O Nascimento de um filho, encontrar o homem que nos faz feliz, o emprego que nos deixa realizada e por ai vai.
Gostei mesmo!!! Aqui vou deixar alguns trechos que curti e achei que valiam estar mencionados na resenha ;)
¨Viver doi, claro que doi. Mas não viver, doi mais, porque nos condena ao nada, nos rouba da nossa humanidade ¨
¨A felicidade é a soma das pequenas felicidades. Melhor ser minimamente feliz varias vezes por dia, do que viver eternamente em compasso de espera. ¨
¨Aprendi desde cedo que a felicidade não é coisa para pessoas desatentas. Chega quando a gente menos espera, dura menos que a gente gostaria e vai embora sem dar satisfações ¨
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Sinopse: www.skoob.com.br
Viver não dói, publicação da Principium, é o terceiro livro da jornalista mineira Leila Ferreira, que chegou à lista dos mais vendidos com Mulheres: por que será que elas...? e A arte de ser leve. Nesta obra, ela pretende mostrar que viver não é fácil, como todos nós sabemos, e até os mais otimistas concordam que a vida é osso duro de roer. Mas é também um exercício apaixonante, que exige apetite, persistência e dentes afiados. "Claro que viver dói, mas dói mais ainda não viver, porque quem não aproveita a vida acaba sendo poupado do medo e do susto, mas deixa de desfrutar paisagens, deixa de ter a própria identidade", destaca a autora.
O livro, que conta com 48 crônicas, começa com uma bela frase de Emílio Moura, poeta modernista, mineiro e um dos grandes amigos de Carlos Drummond de Andrade: "Viver não dói, o que dói é a vida que não se vive, tanto mais bela sonhada quanto mais triste perdida". E é usando essa frase como inspiração que Leila Ferreira passa a escrever sobre como é importante viver, ser feliz todos os dias em doses homeopáticas, e não buscar a felicidade única, porque quem procurar vai buscar a vida inteira e não conseguirá perceber como era possível ter sido feliz ao longo do caminho.
Nas crônicas de Viver não dói, Leila Ferreira coloca em evidência vários assuntos: amor, sexo, felicidade, despedidas, gentilezas, manias de dieta, obsessão por celulares, o envelhecer, o prazer por solidão, entre outros temas. Ao final, há uma coletânea de frases como: “Felicidade não se compra, não se empresta, não se arrenda. A gente é feliz quando consegue, quando a vida permite, quando dá para ser” ou “Vida a dois é coisa que não se copia. É igual antidepressivo e dieta para emagrecer – o que funciona maravilhosamente bem para seus amigos pode ser um desastre para você”.
No texto "Respeito é coisa do passado", por exemplo, a autora relembra a expressão do historiador e filósofo inglês Theodore Zeldin "Ninguém previu a escassez mundial de respeito" ao contar o caso de um vizinho de poltrona no avião, que resolveu cortar as unhas em pleno voo e deixar cair sobre ela as unhas cortadas. E esse é apenas um dos casos de falta de respeito visto dentro de aviões que Leila resgata. Ela não poderia deixar de falar sobre sexo, afinal de contas praticar ou não sexo também faz parte de viver. Na crônica "Na cama com a sogra", que trata do tema, a autora conta uma história curiosa: a esposa que, depois de vinte anos de casamento, pede ao marido para que não transem mais, porque ele está parecido com a sogra. E, é claro, elas nunca se deram bem.
A autora
Leila Ferreira é formada em Letras e Jornalismo, com mestrado em Comunicação pela Universidade de Londres. Foi repórter da Rede Globo Minas e durante dez anos apresentou o programa Leila Entrevista, na Rede Minas e TV Alterosa, por onde passaram 1,6 mil entrevistados. É autora dos livros Mulheres: porque será que elas...? e A arte de ser leve, ambos publicados pelo selo Principium da editora Globo Livros.
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Ana Paula