Uma grata surpresa ler mais esse clássico. Eu ja tinha visto o filme de 2020 dirigido pela Greta, mas como tinha o livro quis muito ler e conhecer a historia das irmãs March.
Mulherzinhas é uma leitura leve, do cotidiano das irmãs Jo, Beth, Meg e Amy, cada uma com uma personalidade, cada uma com um desejo, mas todas elas com uma educação primorosa, com pais amorosos e certas de que a cada novo dia elas precisam se tornar pessoas melhores, e a mãe delas tem um papel importante nesse condicionamento.
A cada novo episodio que a mãe as guia para o caminho do bem, da empatia, da fé e tudo o que de melhor elas precisam se tornar, é uma lição pra gente que tá lendo assa historia.
Todas tem um grande carater, um senso crítico e moral muito bem definido, mas elas irem aprendendo aos poucos que precisam se tornar melhores pessoas não só pro mundo, mas pra si mesmas é muito legal de ler
Jô é a mais explosiva e confesso que em alguns momentos ela me irritava um pouco. Beth e Meg duas queridas, tão cientes dos seus papeis em casa, na sociedade, e Amy, a mimada Amy tambem tem sua parcela de aprendizado muito bem definida.
Descobri pesquisando sobre o filme que ao todo foram feitos 4 filmes dessa historia, o primeiro de 1933 ( As Quatro Irmãs ), o segundo de 1949 ( Quatro Destinos com a lindissima Elizabeth Taylor no papel de Amy, o terceiro de 1994 , que inclusive vi esse quando terminei o livro, e o já conhecido de 2020 , esses dois ultimos com o mesmo nome, Adoráveis Mulheres.
Essa minha edição é o ¨primeiro ato¨ da historia, ou seja ele teria continuação, porque termina sem que as moças ja estejam casadas, então vem o Boas Esposas., eu ainda não sei se quero ler essa continuação porque gostei bastante dessa primeira parte, mas não sei ainda se tenho interesse na continuação, principalmente depois de ter visto os dois filmes, mas tambem não desisti totalmente porque fico curiosa pra saber como foi que elas seguiram seus caminhos e se foi mesmo igual aos filmes de alguma maneira.
E nas pesquisas que fiz sobre esse livro ainda descobri que tem mais historia delas ainda, sobre os filhos de Jo, e por ai vai, esse com certeza não me interessou.
Mais um clássico pra conta e que gostei muito
Dezembro de 1861, Massachusetts. Meg, Jo, Beth e Amy March enfrentam seu primeiro Natal sem o pai, que serve na Guerra Civil. É o marco inicial da jornada de formação das quatro irmãs, e Mulherzinhas as acompanha nesse processo até a vida adulta. Entre alegrias e aflições, desafios e conquistas, perdas e aprendizados, crescemos com elas...
Publicado originalmente em dois volumes, o romance tem sensibilidade, humor e pulso. E mostra que um universo familiar e cotidiano pode ser o celeiro de mudanças importantes, ao defender (sem dar sermão) princípios como a virtude acima da riqueza, a equidade entre os gêneros e a realização individual sem prejuízo do bem coletivo.
Louisa May Alcott, a autora, é um dos grandes nomes norte-americanos dos romances femininos e das histórias familiares. Mulherzinhas foi um sucesso imediato, que inovou a literatura e ainda hoje nos toca - como acontece com os bons clássicos.