"...Nossa história acabou, sim, mas nossa jornada não, porque nós vamos viver entre o agora e o sempre até morrer."
( Andrew Parrish )
Ai jzuis, se eu já tinha amado o primeiro livro, esse segundo então me encantou mais ainda...
Quando o primeiro livro termina, a autora nos deixa com gostinho de quero mais, e nesse segundo ela vem ainda mais intensa do que no primeiro.
Como no primeiro, os capítulos vão alternando entre o ponto de vista de Camryn e Andrew, o que é sensacional, porque podemos entender mais um pouco do que cada um é ou pensa.
Eu confesso que em muitos momentos, mesmo adorando Camryn, eu a achei muito insegura, sorte que ela arrumou alguém como Andrew na vida dela, senão ela nunca teria feito metade do eu fez.
Andrew, aos 25 anos é tão maduro que parece que ele é bem mais velho e mais vivido do que ela, que só tem 20 anos.
Depois de um final lindo no primeiro, onde achando que Andrew morreu ( se ele tivesse morrido não teria continuação clarooooo ) e Camryn grávida, os fãs queriam mais... e veio.
Nessa nova jornada, Andrew e Cam precisam viver o ¨mundo real ¨, mais do que o mundo onde a estrada e o primeiro hotel que estiver próximo é o que mais importa, mas não é nada fácil. Eles começam a sentir falta dessa vida de aventuras que eles viveram e a realidade cai em seus colos da maneira mais difícil possível.
Cam não consegue aguentar a barra de tudo o que tem passado e meio que ¨surta¨, mas o amor de Andrew é tão grande que ele esta decidido encarar isso com ela, sofrendo ou não, o que ele não quer e não vai permitir é ver seu amor sofrer.
Como Cam mesmo diz pra ele, ele acaba se tornando um “... uma espécie de filósofo com tatuagens¨, porque ele em muitos momentos age como um verdadeiro terapeuta pras dores na alma de Camryn.
Cam acha que tudo na sua vida tem ¨prazo de validade¨, ou seja, tudo o que ela deseja, morre, vai embora, ou a decepciona, e esse medo constante de perder o que mais ama, Andrew, a deia por vezes paranoica, e eles fazem muitos pactos durante uma nova viagem do qual Andrew acha que só assim trará Cam de volta pra ele e pra vida que eles ama levar.
E assim vão fechando vários ciclos, cada um a sua maneira, mas mais do que determinados a estar sempre juntos, e como Cam disse, casar para eles será no momento em que eles acharem que é o lugar certo, não importa qual, e que nada do que as pessoas digam, pensem ou façam os fara mudar seus planos. E assim acontece. Cam, Andrew, a mãe dele e o reverendo, numa praia, com Cam com os pés na areia... Maravilhoso !!!
Eu ate ia colocar os votos deles aqui, porque votos de casamento sempre me fazem chorar, mas o paragrafo é imenso e tão emocionante que vou demorar tanto pra escrever, porque as lágrimas com certeza vão me impedir de escreve-lo rápido, então vai ficar um gostinho de ¨preciso ler ¨ pra quem assim como eu for muito curioso !!!
O legal de toda essa historia é que os anos passam, Andrew e Cam continuam narrando sua historia, quando já estão mais velhos, mochilando pelo mundo agora ( antes era só dentro dos EUA), e pra total felicidade de ambos, que vivem como os dois sempre desejaram, e o mais lindo disso tudo é que o amor deles se fortalece cada vez mais, a confiança que um tem no outro, e a sinceridade que a relação deles nos mostra. É quase como se estivéssemos ouvindo uma historia de um amigo próximo que nos conta as aventuras que passaram durante toda uma vida.
O livro é new adult, então tem sim, cenas bem picantes da relação dos dois, mas em momentos algum isso ¨pesa¨ na historia, é tudo escrito com uma boa dose de todos os sentimentos juntos, amor, compreensão, amizade, sexo, choro, enfim, de tudo um pouco, emoção à flor da pele.
So tem mais uma coisa gentem, eu tava lendo as resenhas la no skoob, e me deparei com uma do qual eu não podia deixar de mencionar aqui, porque apesar de ter amado esse livro, eu concordo com a Caroline ( a que fez essa resenha ) em gênero, numero e grau, porque ela diz tudo nesse comentário, até me questionei sobre coisas na minha própria vida, do qual algumas vezes insisti em repetir, e muitas dessas vezes não deram certo, outras simplesmente não aconteceram, será que ai não tem um dedo dos ceus para que as primeiras lembranças fossem as melhores ???!!!!, então vou deixa-lo aqui pra que vocês entendam o que to dizendo :
Nada como uma primeira vez...Quem leu
Entre o agora e o nunca vai concordar comigo que ali flutuamos e levitamos com um sorriso fácil e constante nos lábios e um prazer imenso estampado no rosto. Aquela
road trip foi memorável e eis o grande problema desse segundo livro,
Entre o Agora e o Sempre. Não me entendam mal, não é que ele seja ruim, é muito bom, mas ele "erra" ao tentar nos fazer reviver os momentos inesquecíveis de Cam e Andrew naquela estrada.
Aqueles momentos mágicos foram únicos, foram espontâneos, foram cada um deles uma "primeira vez", e nada substitui a emoção e a magia da primeira vez. A primeira vez em uma cidade, em uma praia, o primeiro olhar, o primeiro beijo, a primeira conversa. Nada substitui a primeira vez que beberam juntos e que vagaram sem destino pelas ruas de New Orleans. Nada substitui o primeiro toque, a primeira vez deitados na grama na beira da estrada, a primeira brincadeira, o primeiro banho de chuva, a primeira pifada do carro. Nada, nada mesmo, substitui a sensação de ter ouvido - e visto e sentido e vivido - Barton Hollow cantado por Cam e Andrew pela primeira vez... Nada, por melhor que seja, pode substituir o que foi vivido no livro anterior e a própria Cam se dá conta disso em uma certa parte da estória.
"It's like, you know, it doesn't matter what you do, even if you try to replicate an experience down to every detail, it'll never be the way it was when it happened naturally the first time" ("É como, você sabe, não importa o que você faça, mesmo que você tente replicar uma experiência em cada detalhe, ela nunca vai ser do jeito que foi quando aconteceu naturalmente pela primeira vez")
Repito, não me entendam mal, a estória é
muito boa, mas não chega perto do deleite que foi a anterior. Ela nos deixa a mesma mensagem de antes, nos faz questionar o cotidiano, a rotina, o fato de acordar e fazer a mesma coisa todos os dias no mesmo lugar durante toda a vida. Para alguns isso pode ser a felicidade, para outros apenas tarefas impostas pela sociedade em um modelo que talvez não seja para todos. No começo da leitura pensei: estou gostando, mas será que essa continuação era necessária? Não, não era necessária, mas prefiro pensar nela como um bônus para todos aqueles apaixonados por Camryn e Andrew e sua road trip, e é para essas pessoas que recomendo esse livro. Para os que, mesmo apaixonados, tem medo de ter suas belas memórias arruinadas, esqueçam-no. É encantador e te faz sorrir, mas nada como uma primeira vez...
Sinopse - Entre O Agora e O Sempre - Entre O Agora e O Nunca - Livro 02
Camryn Bennett e Andrew Parrish nunca foram tão felizes. Cinco meses depois de se conhecerem num ônibus interestadual, os dois estão noivos e prestes a ter um bebê. Nervosa, mas empolgada, Camryn mal pode esperar para viver o resto de sua vida com Andrew, o homem que ela sabe que vai amá-la para sempre. O futuro só lhes reserva felicidade... até que uma tragédia os surpreende. Andrew não consegue entender como algo tão terrivelmente triste pôde acontecer. Ele tenta superar o trauma — e acredita que Camryn esteja fazendo o mesmo. Mas, quando descobre que Camryn busca sufocar uma dor imensa de uma forma perigosa, fará de tudo para salvá-la. Determinado a provar que o amor dos dois é indestrutível, Andrew decide levar Camryn numa nova jornada carregada de esperança e paixão. O mais difícil será convencê-la a ir junto... Com Entre o agora e o sempre, a aguardada continuação de Entre o agora e o nunca, J. A. Redmerski concluiu a história de amor que encantou milhares de leitores.