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terça-feira, 11 de setembro de 2018

Mussum Forevis - Juliano Barreto

Mais uma biografia finalizada, e apesar de ter gostado muito, não foi minha biografia favorita.

Começamos a historia em 1941, ano do seu nascimento, e com alguns saltos no tempo, vamos ate 1994 ( ano de sua morte ) e terminamos em 2014  quando a internet ja domina o mundo, onde muitas publicações, memes, trazem de volta a figura do Mussum, para que gerações que não sabiam quem foi uma das pessoas mais engraçadas que as crianças brasileiras conheceram, pudessem conhecer.

Os pontos positivos são indiscutivelmente, conhecer Antonio Carlos Bernardes Gomes. Como desde a infância difícil, a tardia alfabetização, a dedicação ao estudo, a necessidade de entrar para as Forças Armadas ( no caso dele a Aeronáutica ) para não passar fome e ter onde dormir, mas que passou a amar como todas suas ocupações, a ser o tocador de reco-reco do grupo Originais do Samba ate graças ao xingamento de Grande Otelo, se transformar em Mussum.

 Antonio Carlos nasceu engraçado. Tudo pra ele era motivo de piada, e essa sua característica o acompanhou por toda a vida. Por onde andava e em todas as idades, alem de curtir seu ¨mé¨ ( sim porque ele era muito cachaçeiro) ele fazia muita piada de absolutamente tudo e todos. Mesmo quando entrou para a Aeronáutica e levando sim a sério, sua vida de militar, esse jeito malandro conquistava muitos dos seus colegas e seus superiores, que a princípio o fez pensar que seria um problema, depois se tornou uma de suas característcas mais marcantes entre os cabos e superiores das Forças Armadas.

Um nome de grande expressão na música na época ( meados dos anos 60), conhecemos a história da criação do grupo Originais do Samba. Todas as parcerias, todas as pessoas que direta ou indiretamente ajudaram o grupo a se tornar um dos grandes nomes da musica brasileira. Cantores em inicio de carreira como Almir Guineto, Jamelão, a criação do Cacique de Ramos, ( já em meados dos anos 70 ), e por ai vai.

Quando enfim Antonio Carlos resolve que alem de musico ele pode ser um comediante, e principalmente, de muito sucesso, Mussum surge com tudo na vida do carioca da gema, amante da Estação Primeira de Mangueira, amante do time de Futebol Flamengo, e que abraçou como queridinho o Corinthians Paulista e a Escola de Samba Camisa Verde e Branco.

Conhecemos a historia de sua entrada na trupe dos Trapalhões, e as brigas que ao meu entender foi mais ego do que motivo real da Renato Aragão Produções, da intensa amizade entre Mussum e Dedé. O sucesso estrondoso do que por anos, foi sucesso de audiência em todos os cantos do Brasil.
Me emocionei a lembrar da morte do Zacharias, e ai chorei de verdade quando a morte de Mussum é contada. Eu lembro da noticia sendo dada, mas em 1994 ( ano em que ele morreu) acho que não liguei muito pro fato, mesmo sendo fã do quarteto engraçado, que na época ja era trio.


O que eu não gostei é que achei a narrativa cansativa. Parágrafos muito longos, mesmo os capítulos longos não me incomodaram tanto. Muito informação que achei encheção de linguiça mesmo, que apesar de ter sido legal saber, poderia ter passado despercebido facilmente, que não faria diferença na historia em si.

Como eu sempre digo, amo ler Biografias, e conhecer um pouco mais sobre a vida, obra, acertos e tropeços de pessoas que a ¨caixa preta¨ nos faz por muitas vezes achar que são diferentes de nós, por pura magia, mas que no fundo, são iguais a qualquer um. Com erros, acertos, tombos e erguidas, brigas e amizade entre qualquer ser.




Sinopse : www.skoob.com.br 

"Cacildis! Tudo o que você queria saber sobre o Mussum finalmente saiu da pindureta. Do mé aos Trapalhões, do morro à Mangueira.

Antonio Carlos de Bernardes Gomes, mais conhecido como Mussum, é um dos mais amados humoristas brasileiros. Pela primeira vez a trajetória do homem por trás do personagem é contada com rigor histórico, da origem humilde no morro até a consagração como artista milionário. Antes da fama na televisão, Mussum fez parcerias com astros como Elis Regina, Jair Rodrigues, Jorge Ben e Martinho da Vila. Como trapalhão, bateu recordes de bilheteria com 28 filmes e conquistou uma audiência que chegou a 80% dos televisores ligados no país. No meio de tudo isso, ainda teve tempo de fazer sucesso no México, ser campeão do carnaval com a Mangueira e tomar suco de cevadis com Garrincha, Baden Powell, Cartola e Zeca Pagodinho, entre outros grandes embaixadores.

Duas décadas após a sua morte, a popularidade do estilo de Mussum, baseado em muito samba, mé e bom-humor, segue em alta, descoberta com entusiasmo pelas novas gerações e recordada com carinho por aqueles que eram hipnotizados pelos Trapalhões nas noites de domingo. O que nem os vídeos da internet nem as lembranças da infância alcançam estão nesta biografia imperdivis."

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Ana Paula