Seguidores

quinta-feira, 7 de junho de 2018

Orgulho e Preconceito - Jane Austen

Toda, mas toda santa vez que termino um livro que amo, me pergunto....POR QUE NÃO LI ANTESSSSSSSS ???? rrss

Claro que com esse não foi diferente.... Eu que sou uma romântica incorrigível, que amo ler romances, quanto mais românticos, mais eu amo, nunca tinha lido nada da rainha dos romances rrss. Ta mas para meu crédito, nunca tinha lido um clássico mundia,kkkkk.

Esse ano me estipulei como meta, que iniciaria minha leitura nos clássicos mundiais. Acho que comecei bem, porque Jane Austen me ganhou no laço. Sem um beijo, uma cena de interação mais íntima entre nenhum dos personagens, muito menos os principais (  o que me fez querer dar umas porradas em Darcy e Elizabeth varias vezes kkkk ) Orgulho e Preconceito me ganhou por tudo.

A mãe que é uma big de uma caça marido pras filhas, ainda assim era engraçada, mesmo quando estava sendo uma idiota. O pai, um lerdo pra um homem com 5 filhas e uma mulher que o dominam completamente. Cinco moças dentro de uma coisa que precisam o tempo todo mostrar que ser mulher, mesmo naquela época era tão simples e ao mesmo tempo tão complexo. Eu amei, cada detalhe, de absolutamente tudo.

Eu já tinha visto o filme algumas vezes, e lendo o livro, assisti de novo só pra poder ler e ver ao mesmo tempo, pra sentir mesmo, a mesma intensidade nas duas situações.

Darcy ao mesmo tempo que é duro, grosseiro, calado e sisudo, é tão doce com sua amada, tão coração mole, que agora entendo perfeitamente o encantamento de todo mundo por esse personagem. Quando ele se declara pra Elizabeth da primeira vez, meu coração bateu mais forte, mas quando ele se declarou , novamente, dizendo tudo o que disse, que mesmo Elizabeth o tendo renegado, à ele e ao seu amor, ele ainda nutria por ela o mais lindo sentimento do mundo, eu fiquei ainda mais emocionada e encantada por ele.

E as irmãs Bennett... uma mais figura que a outra. Jane é a doce, a sensível. Elizabeth a porreta.. eita que essa Lizzy era da pá virada mesmo la nos idos do século 18. Lydia é a piriguete, o ovelha negra, ao mesmo tempo que fiquei com raiva dela por ser tão atirada, ri muito das situações que ela se meteu e meteu a familia toda tudo por medo de morrer solteirona...rrss.. E Kitty e Mary ainda muito jovens, depois da presepada que se meteu Lydia, simplesmente vivem de acordo com as situações que lhes são impostas.

Nada em Orgulho e Preconceito me deixou de bode. Não consegui ler com a rapidez que costumo ler meus livros, mas eu já sabia, então intercalei outras leituras rápidas com ele, que a linguagem não me exigia tanta atenção como esse. Mas em nada me tirou a emoção de ler essa linda historia...

Já  to pensando qual será minha próxima leitura dela ❤







Sinopse : www.skoob.com.br 

Considerada a primeira romancista moderna da literatura inglesa, Jane Austen começou seu segundo romance, ORGULHO E PRECONCEITO, antes dos 21 anos de idade. 

Originalmente, a obra foi intitulada "Primeiras Impressões", devido às aparências dos personagens envolvidos na trama. Entretanto, por também se preocupar com os preconceitos causados pelo julgamento dos personagens, a autora decidiu que ORGULHO E PRECONCEITO seria um título mais apropriado. 

Assim como em outras obras de Austen, o livro é escrito de forma satírica. Casamentos não convencionais e infelizes são usados como contexto para denunciar elementos com os quais a autora discorda e para focar nas pessoas frívolas e ignorantes que caracterizam a sociedade contemporânea ao Século 18. 

ORGULHO E PRECONCEITO pode ser considerado como especial porque transcende o preconceito causado pelas falsas primeiras impressões e adentra no psicológico, mostrando como o autoconhecimento pode interferir nos julgamentos errôneos feitos a outras pessoas. 

A autora revela certas e posturas de seus personagens em situações cotidianas que, muitas vezes, causam momentos cômicos aos leitores, dando um caráter mais leve e satírico ao livro. A história é contada sob a perspectiva de Elizabeth, mas não foi elaborada em primeira pessoa, resultando na falta de situações comoventes e dramáticas. Há pouca descrição de cenários e o desenvolvimento da trama é composto pela interação entre ideias e atitudes dos personagens. As emoções e sentimentos devem ser decifrados por quem decidir mergulhar na obra de Jane Austen, uma vez que encobertos nas entrelinhas do texto. 

A escritora inglesa apresenta seu poder de expressar a discriminação de maneira sutil e perspicaz em ORGULHO E PRECONCEITO; ela é capaz de transmitir mensagens complexas valendo-se de seu estilo a um tempo simples e espirituoso. 

O principal assunto do livro é contemplado logo na frase inicial, quando a autora menciona que um homem solteiro e possuidor de grande fortuna deve ser o desejo de uma esposa. Com esta citação, Jane Austen faz três referências importantes: a autora declara que o foco da trama será os relacionamentos e os casamentos, dá um tom de humor à obra ao falar de maneira inteligente acerca de um tema comum, e prepara o leitor para uma caçada de um marido em busca da esposa ideal e de uma mulher perseguindo pretendentes. 

O romance retrata a relação entre Elizabeth Bennet (Lizzy) e Fitzwilliam Darcy na Inglaterra rural do século 18. Lizzy possui outras quatro irmãs, nenhuma delas casadas, o que a Sra. Bennet, mãe de Lizzy, considera um absurdo. Quando o Sr. Bingley, jovem bem sucedido, aluga uma mansão próxima da casa dos Bennet, a Sra. Bennet vê nele um possível marido para uma de suas filhas. De fato, ele parece se interessar bastante por Jane, sua filha mais velha, logo no primeiro baile em que ele, as irmãs e o Sr. Darcy, seu amigo, comparecem. Enquanto o Sr. Bingley é visto com bons olhos por todos, o Sr. Darcy, por seu jeito frio, é mal falado. Lizzy, em particular, desgosta imensamente dele, por ele ter ferido seu orgulho na primeira vez em que se encontram. A recíproca não é verdadeira. 

Mesmo com uma má primeira impressão, Darcy realmente se encanta por Lizzy, sem que ela saiba do fato. A partir daí o livro mostra a evolução do relacionamento entre eles e os que os rodeiam, mostrando também, desse modo, a sociedade do final do século 18.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigado por sua visita !!! Deixe seu email para que eu possa responder sua mensagem.
Ana Paula